História

ASSIM SURGIU NOSSA ESCOLA

          No ano de 1906, chegava nesta localidade, na época denominada Boa Vista, dona Lydia Leal Gomes com seus quatro filhos: Aidéia, Fidelcina, Venília e Álvaro, viúva do senhor Aldano Gomes. Como era viúva, conviveu algum tempo, nesta localidade, na casa de seu cunhado Henrique Zunino, esposo de sua irmã Anita Leal Zunino.
            No início do ano de 1907 conseguiu uma pequena casa na localidade, hoje denominada Canudos, onde dona Lydia passou a residir com seus filhos. Como era muito pobre, seu cunhado conseguiu, com os políticos da época, a criação de uma Escola Municipal, que teve seu início no dia 10 de abril de 1907. A primeira escola era uma choupana coberta de palha, que ficava ao lado da casa da Professora. Hoje neste lugar, reside a família Costa.

          Em 1910, desocupando uma casa na sede da Boa Vista, dona Lydia bem como a escola, transferiram-se para cá. Em 1912, a Escola, que era Municipal, passou a ser Estadual, e dona Lydia foi nomeada pelo Governo como Professora Titular da Escola. Na época, o número de alunos ultrapassava a 75 e dona Lydia era ajudada por sua filha Venília, porém não remunerada, apenas trabalhava por dever filial.

          Muitas gerações foram alfabetizadas por dona Lydia, que cansada, aposentou-se em 1929. Em 1.930, assumiu seu lugar, dona Maria Peixer, até chegar uma professora titular. No ano de 1.933, chegava como professora titular, a senhora Cecília Piazza Polli, permanecendo aqui até 1935. Com sua saída, assumiu a Escola a professora Lídia Jacowisks, permanecendo até 27 de julho de 1936, quando assumiu como professora titular, a senhora Dalila Baixo Tavares, na época com 71 alunos.
          No ano de 1940, a escola, que era Isolada, passou a ser Desdobrada , contando com 85 alunos. Chegou, para atuar como professora auxiliar, dona Maria Waltricki, ficando até 1944. Após, como dona Dalila não podia continuar lecionando sozinha, foi nomeada como professora auxiliar, dona Sebastiana Bittencourt. No ano de 1948, assumiu o lugar de dona Dalila, a professora Zulma Rosa da Silva, e dona Sebastiana Bittencourt continuaram como auxiliar.

Com o aumento no número de alunos. Em 1949, a escola passou a ser Reunida com a denominação de “Escola Reunida Professora Aurora de Araújo”.

Diretores da E.R.Profª. Aurora de Araújo

1949 – Zulma Rosa da Silva
1951 – Maria Dirce Peixoto Geraldo
1954 – Maria do Espírito Santo da Silva
1956 – João Costa
1957 – Maria de Lourdes Pereira
1958 – Maria Salete Tavares dos Santos
1959 – Ruth Fagundes
1960 – Jesse Nascimento
1961 – Alcidema Bittencourt
1962 – Namir Maria Campos Bittencourt

          No ano de 1963, a Escola Reunida passou a Grupo Escolar com o nome da primeira Professora da Localidade, isto é, “Grupo Escolar Professora Lydia Leal Gomes”.

Diretores do Grupo Escolar Professora Lydia Leal Gomes

1963 a 1967 – Maria Darcy Medeiros Reinert
1968 a 1970 – Zulema Benta Reinert
1971 – Helenita Rebelo
1972 – Alda Teresa Dadam

          No ano de 1973, o Grupo Escolar Professora Lydia Leal Gomes, foi transformado pelo Decreto 293 de 18 de junho de 1973, em Escola Básica Professora Lídia Leal Gomes.

Diretores da Escola Básica Professora Lídia Leal Gomes

1973 a 1983 – Nadir Maria Dadam Reinert
1984 a 1989 – Marilene Trierweiller Perão
1990 a 1996 – Waldino Maçaneiro
1997 a 1998 – Rita de Cácia do Nascimento Mariani

Diretores - Escola de Educação Básica Profª Lídia Leal Gomes

1999 à 2002 - Eliete Terezinha Martini
2003 à 2006 - Rita de Cácia Salvador
2007 à 2008 - Salete Inêz Kons
2009 à 2011 - Jania Catarina Zunino

  Nossa História continua a cada novo Dia...

Nossa Comunidade
Histórico de Tigipió

          Antigamente nesta localidade havia muitos índios que foram sendo instintos com a chegada dos caçadores. O nome Boa Vista surgiu a partir das instalações dos mesmos no local no qual está instalado o cemitério por ser este um ponto alto dando-lhes uma visão ampla do espaço em sua volta. Na ausência de uma estrada o transporte era realizado com canoas através do Rio Tijucas. Para locomoção das pessoas era usado apenas um caminho pois havia na comunidade muitas matas.
          O primeiro transporte terrestre usado foi a carroça que possibilitava as pessoas se locomover de um local para outro, levando também algumas das mercadorias para serem comercializadas. Mais tarde começaram a chegar os imigrantes estrangeiros que aqui se instalaram e dedicaram-se as culturas do milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, entre outras.

          A troca do nome, segundo pessoas mais antigas, foi devida a confusão causada pela entrega das correspondências que acabavam sendo desviadas para outra comunidade com o mesmo nome. Então as autoridades competentes da época decidiram pela mudança do mesmo denominando assim de Tigipió; nome de origem indígena que significa beira rio e terra da mandioca. Aqui, tivemos uma comunidade que evoluiu rapidamente contando com lojas, padaria, açougue, sapataria, hotel, cadeia, coletoria, capela de São Sebastião fundada em 1918, instalada no mesmo local que deu origem ao nome Boa Vista e uma escola situada na rua Canudos.

          Com o crescimento econômico e industrial de outras comunidades já emancipadas, algumas pessoas que aqui moravam foram aos poucos saindo do seu local de origem deixando para trás o que haviam construído, em conseqüência deste processo migratório a comunidade começou a perder alguns de seus estabelecimentos. Hoje, a comunidade de Tigipió não dispõe de muita disponibilidade de emprego precisando, os habitantes deslocar-se para o centro de São João Batista para sanar esta deficiência.
          Temos aqui a Escola de Educação Básica denominada E.E.B Profª Lídia Leal Gomes, que atende o Ensino Fundamental e Médio, prestando aos jovens dirigir-se a São João Batista ou a Major Gercino para conclusão do Ensino Médio. Contamos ainda com supermercado, um posto de gasolina, uma oficina de moto e uma intendência. Por ser a comunidade um distrito do município, onde se dá o atendimento médico e dentário, correio e posto telefônico.

          A fonte de renda dos moradores esta na agricultura que consiste no cultivo de fumo, milho (alimentação de animais e silagem), feijão (alimentação humana) e mandioca (indústria de farinha). A pecuária também faz parte da economia local. Atualmente a população do distrito de Tigipió é composta de aproximadamente 600 pessoas.