quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um "Até Logo" à Profª Fátima


Ontem, dia 29/04, nos despedimos da Profª Fátima, do 3º ano, pelo motivo dela ter conseguido remoção para sua cidade.
Sentiremos saudades, você deixou marcas eternas em nossa escola.
Desejamos muito sucesso pessoal e profissional em sua vida. 
A EEB Profª Lídia Leal Gomes estará sempre de portas abertas para recebê-la!


"Despedir-se não é dizer Adeus, é apoiar e desejar sucesso para uma nova jornada que está apenas começando."

quarta-feira, 29 de abril de 2015

GENÉTICA - PROFª CAMILA

Os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio da E.E.B. Profª. Lídia Leal Gomes, juntamente com a bióloga Camila Grimes, desenvolveram modelos de Célula, Núcleo, Cromossomo, DNA e Gene, com o intuito de internalizar conhecimento sobre o material genético, sendo este, importante conceito no estudo da Genética.

Conjuntos Numéricos Inteiros Através de Jogos - 7º ano

A Professora Nádia, na disciplina de Matemática realizou um projeto com o 7º ano referente a Jogos Lúdicos com o tema Conjuntos Numéricos Inteiros.


O projeto teve as seguintes etapas:

1. Explicação por parte da professor sobre o conteúdo Conjuntos Numéricos Inteiros;
2. Pesquisa sob jogos relacionado ao tema na sala informatizada;
3. Criação escrita e prática pelo grupo de um jogo;
4. Socialização perante ao grande grupo sobre o jogo;
5. Hora de jogar! Troca entre os grupos dos jogos criados.


A relevância do projeto se dá pelo entendimento e fixação do conteúdo de maneira lúdica, o aprender brincando.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

19 de Abril - Dia do Índio

História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data 

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Importância da data 

Deve ser um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.


O Dia do Índio para os aluninhos do 1º ano foi muito colorido, oportunizado pela Profª Denise na disciplina de Artes e contando também com o auxílio da Profª Lilian e Profª Márcia, através de pinturas faciais e de desenhos.


Brinquedos com Material Reciclável - Mais Educação

Na oficina de Iniciação Científica, juntamente com a Monitora Camila Grimes, os estudantes construíram brinquedos com material reciclável, visando o desenvolvimento de uma consciência mais sustentável com a reutilização de materiais.


Os brinquedos construídos foram: Bilboquê, porta-treco, pião e vai e vem.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dia do Livro Infantil





No último sábado (18/04) foi comemorado o Dia do Livro Infantil.







A data não foi escolhida ao acaso: trata-se de uma justa homenagem a Monteiro Lobato, escritor que, como poucos, dedicou-se à literatura infantil no Brasil.


O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído em 2002, ano em que foi criada a Lei 10.402/02, registrando a data de nascimento de Monteiro Lobato como o dia oficial da literatura infantojuvenil. 

Monteiro Lobato foi o primeiro escritor da literatura infantojuvenil a perceber a necessidade de inserir nas histórias para as crianças e os jovens elementos da cultura nacional, como os costumes do povo do interior e as lendas de nosso folclore. Fez isso de maneira única, combinando a identidade brasileira aos elementos da literatura universal, como a mitologia grega. 

A fim de comemorar esta data tão significativa, os alunos da Educação Fundamental/Anos Iniciais prepararam espetáculos para toda escola.

1º e 2º ano (Profª Márcia e Lilian): Dramatizaram a história: Os três jacarezinhos, da autora Helen Ketteman.








3º ano (Profª Fátima): Alguns alunos encenaram a peça de criação própria "A princesa que estava procurando um príncipe", lembrando os contos de fada, um gênero tão presente na literatura infantil.


4º ano (Profª Rita): Foi contato e apresentado histórias de Monteiro Lobato dos livros:
- A formiguinha e a Neve;
- O reformador do Mundo;
- A madrasta;
- A cumbuca de Ouro;
- O pulo do gato;
- O rabo do macaco. 



5º ano (Profª Rita): Dramatização de fábulas e histórias da Tia Nastácia, livros da coleção de Monteiro Lobato. Histórias apresentadas:
- A galinha dos Ovos de Ouro;
- O macaco e o coelho;
- O jabuti e a onça;
- O pulo do gato;
- Os dois ladrões.

22 de Abril - Dia do Descobrimento do Brasil

Terra à vista!




Contexto histórico

O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.

A chegada dos portugueses ao Brasil 

O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.

Primeiros contatos com os indígenas 

Cabral recebeu alguns índios em sua caravela. Logo de cara, os índios apontaram para objetos de prata e ouro. Este fato fez com que os portugueses pesassem que houvesse estes metais preciosos no Brasil. Neste contato os portugueses ofereceram água aos índios que tomaram e cuspiram, pois era água velha com gosto muito diferente da água pura e fresca que os índios tomaram. Os índios também não quiseram vinho e comida oferecidos pelos portugueses. 

Neste contato, que foi um verdadeiro “choque de culturas”, houve estranhamento de ambos os lados. Os portugueses estranharam muito o fato dos índios andarem nus, enquanto os indígenas também estranharam as vestimentas, barbas e as caravelas dos portugueses.

No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil, rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Após a missa, a esquadra rumou em direção as Índias, em busca das especiarias. Como acreditavam que a terra descoberta se tratava de uma ilha, a nomearam de Ilha de Vera Cruz (primeiro nome do Brasil).

Polêmica: Descobrimento ou chegada?

Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontra-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses. 

Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus. 

Principal fonte histórica 

A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos. 

Curiosidade:

- A esquadra de Cabral contou com aproximadamente 1400 homens. Eram marinheiros (maioria), técnicos em navegação, escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre outros.

MAIS Educação



O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.



Através do Mais Educação é possível ter um acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.



Em nossa escola, o Programa no ano Letivo de 2015 teve início no dia 13 de Abril e já tem muitos projetos em andamento, como é possível observar pelas fotos.


Acreditamos que este espaço disponibilizado pela Unidade Escolar irá engrandecer na vida de nossos alunos, instigando seu lado investigador e auxiliando em seu convívio social, entre outros diversos benefícios.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

Brincar é mais que aprender...

Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver.

Ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. 
Daí porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas o brincar e jogar em espaços e tempos combinados.


LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.


A LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003 altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.



"A História do Brasil não pode ser contada se não falarmos do Índio e de sua contribuição para a cultura."

10/04 - Aniversário da EEB Prof. Lídia Leal Gomes


Na última sexta-feira (10/04) foi comemorado por toda Unidade Escolar os 108 anos da EEB Profª Lídia Leal Gomes.



Se você fez ou faz parte desta história, PARABÉNS para nós!!!







terça-feira, 14 de abril de 2015

Alterações Físicas e as Alterações Químicas - 9º ano

Visando compreender as Alterações Físicas e Químicasa Profª Camila levou os alunos do 9º ano à Sala Informatizada para pesquisarem sobre a temática e suas experiências práticas.
Num segundo momento, os educandos com suas experiências escolhidas, se organizaram e trouxeram para sala de aula as mesmas, socializando assim com a turma.

As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos. Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e podem auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado, construindo com seus alunos uma nova visão sobre um mesmo tema. 

Célula Animal e Vegetal - 8º ano

Os estudantes do 8º ano, na disciplina de Ciências, regidos pela Professora Camila, pesquisaram sobre as células vegetais e animais.
Após, em grupos, reproduziram na prática modelos dos dois tipos de célula com o objetivo de internalizar o conhecimento científico sobre citologia.

Socializaram suas células produzidas perante o grande grupo e expuseram as mesmas no pátio da escola.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A História Sem Fim


Os alunos do 6º ano, assistiram na última sexta-feira a "História sem Fim". 
Um filme que retrata a criatividade, a análise da capa de um livro, os autores, hábito pela leitura, entre outros.

A Profª Rosani Cerutti apresentou o filme aos alunos pela associação que o mesmo possui com os conteúdos abordados, esse semestre, na disciplina de Língua Portuguesa.

A História sem Fim

O filme conta a história de Bastian, um menino de poucos amigos (tímido, mesmo), que vive só com o pai desde a morte da mãe. Um dia, correndo dos meninos-maus do colégio, ele entra numa livraria para se esconder. E... o que encontra? Um livro enorme, com uma capa de couro marrom e um símbolo em metal: duas cobras entrelaçadas, uma mordendo o rabo da outra (no bom sentido, calma: é um filme infantil). Quando o dono do lugar vira as costas, Bastian sai correndo com o livrão debaixo do braço. 

Escondido na sala de almoxarifado da escola, Bastian acende algumas velas e abre o livro. Fantasia é o nome de um lugar governado por uma Imperatriz, que precisa muito de ajuda. O“Nada” (puxa, como eu tinha medo dele!) estava acabando com tudo o que existia, e os melhores guerreiros foram chamados para ajudar. O escolhido é Atreio, um menino com jeito de índio. Ele recebe o Auryn (o símbolo da capa do livro) e parte em sua missão.

Daí pra frente, Atreio e Bastian conhecem um monte de personagens esquisitos e lindos com o Falkor, o dragão da sorte (na verdade um cachorro escamado e de olhos vermelhos que desafiava as leis da física com suas asinhas minúsculas)... Ei! Mas quem conhece todo mundo é o Atreio! Bom, a essa altura da filme, Bastian ainda não percebeu... Mas ELE é o aventureiro da história. Uma das melhores cenas do filme é quando o menino guerreiro chega ao fim do portal (aquele das esfinges) e, no meio de neve e uma névoa branca, ele vê no espelho o reflexo de Bastian. “Nãão!” Bastian se revolta com as coincidências, e joga longe o livro. Cai uma tempestade lá fora, e ele se assusta. “Aaaah!” Depois de um tempinho, ele retoma a coragem: se aconchega debaixo do cobertor, e retoma a aventura.

Mas por que a cena do espelho? (Se você AINDA não viu o filme e não quer saber o final, pare de ler). Porque o que Atreio estava procurando era Bastian. Atreio é Bastian. Para salvar Fantasia, era preciso que uma criança acreditasse nela e desse um novo nome à Imperatriz. Essa é a hora em que Bastian arregala os olhos e começa a ficar ofegante. A menina-imperatriz se vira para a câmera, e pede: “Eu preciso de um nome”. “Não é possível, não é possível”, pensa ele, e fica um tempinho pensando se acredita ou não acredita, se acredita ou não acredita... “Aaaah!” Trovões lá fora, e a Imperatriz pede de novo. Ele não resiste, corre para a janela e grita: *********

O que é que ele grita? Por muito tempo, foi para mim e meus amiguinhos - que assistíamos a versão dublada da Globo – um grande mistério. “Montanha?” “Mundana”? “Morgana”? “Montana”? O livro responde: “Moon Daughter” era o nome da mãe de Bastian, com o qual ele batiza a Imperatriz. Não é à toa que nós, pobres crianças mal-versadas em inglês, não entendíamos nada.

O filme é inspirado no livro de mesmo nome. Em alemão: Die Unendliche Geschichte, publicado por Michael Ende em 1979. O livro se tornou rapidamente um best-seller na Alemanha e nos Estados Unidos, e foi traduzido para mais de 30 línguas (no Brasil, pode ser encontrado pela Editora Martins Fontes). Em 1984, a história (ou melhor, um pedaço dela) vira filme. O livro é dividido em duas partes; a primeira termina onde termina o filme, com uma diferença: Bastian não volta direto para a cidade, na garupa de Falkor, para espantar seus amiguinhos malvados. Ele permanece em Fantasia para reconstruí-la, e é aí que começa a segunda parte do livro. Opa, a segunda parte do livro poderia virar uma seqüência no cinema, não é? Quase virou. 


Imortais - 7º ano


 

Ao trabalhar a Mitologia Grega, textos e livros sobre os mitos com o 7º ano, a Professora Rosane, na disciplina de Língua Portuguesa, ilustrou o tema através do filme "Imortais".


“Todas as almas são imortais, mas a alma do íntegro é imortal e divina”
É com essa citação de um filósofo grego que o filme Imortais começa e termina. Dos mesmos produtores de 300, trazendo do elenco como Teseu, Henry Cavill e o grande ator Mickey Rourke como o rei Hipérion, o filme é um show de efeitos visuais como 300, com as belas lutas sangrentas dinâmicas nos apresentada em câmera lenta. Sensacional.
Mas, se você que é historiador ou acredita que possa utilizar a obra como fonte de referência para mostrar aos alunos quem foi Teseu, essa não é a escolha.
O MITO
A versão mais aceita e difundida é a qual Teseu é apresentado como o filho de Egeu, rei de Atenas, e de Etra, filha do rei Piteu de Trezena- Peloponeso.  Há versões que apresentam Teseu como filho de Etra e Poseidon, portanto um semi deus. Este será conhecido como o deus protetor do herói.
Egeu afasta-se de Etra para salvar seu trono em Atenas e pede que ela conte a Teseu que é seu pai apenas quando for forte o suficiente para retirar a espada que deixara de debaixo de uma rocha. Esse feito é realizado quando ele completa 16 anos, e parte então, para encontrar o pai em Atenas.
Suas aventuras têm início no decorrer do caminho, e são 14 feitos, tais como em Epidouro quando vence Perifetes, filho de Hefesto, e consegue a clava de ferro que será sua arma; em Corinto, quando encontra Sínis, filho de Poseidon, e o lança amarrado em um pinheiro; a derrota da bruxa Faia e seu javali; a derrota do gigante Skyron, em Mégara; a morte do lutador Kerkyon;  e a derrota de Procusto, famoso por adequar as pessoas a sua cama de ferro.
Em Atenas, Teseu é recebido por sua madrasta, Medéia, que para tirá-lo do caminho do trono de seus filhos incita-o a enfrentar o touro de Maratona, o qual ele derrota. Seu pai, o reconhecendo expulsa Medéia, pois essa planejava envenená-lo. Ainda livra Atenas do jugo do Minotauro, com a ajuda de Ariadne. Após vencê-lo, Teseu deveria içar uma vela branca para seu pai Egeu saber que ele estava vivo, como Teseu esquece, Egeu acreditando ter seu filho morto, joga-se de um penhasco ao mar, que receberá seu nome: o mar Egeu. Teseu então, torna-se rei de Atenas, enfrenta as amazonas e tem um filho Hipólito, com a rainha das amazonas, Antíope.
No século V a.C., Teseu ganhou contornos verdadeiros. Não há confirmação de sua existências, mas os atenienses clássicos atribuem a ele a função de ter unido a Ática unindo-se aos espartanos contra os persas.
O FILME
A narrativa do filme é bem diferente da narrativa mítica. Num primeiro momento, antes de saber qual a história e ver o trailer do filme, quando ouvi dizer o nome Imortais, pensei logo nos guerreiros de elite persas. Me enganei.
No filme, Teseu é criado por sua mãe e é cético em relação aos deuses e tem como tutor Zeus, na aparência de um velho sábio que jamais se revela para ele como deus. É um camponês, filho bastardo que não tem o pai revelado no filme, e a mãe é a todo momento chamada de meretriz, pois dizem que fora estuprada por vários camponeses e depois não houve quem quisesse desposá-la.
O rei Hipérion está em busca de imortalidade, de propagar seus descendentes e que seu nome sempre seja lembrado, para isso ele tenta um grande feito: libertar os Titãs do Tártaro. Na mitologia, os deuses do Olimpo derrotaram os Titãs, inclusive Chronos, pais de Zeus, e foram aprisionados, com exceção do titã Atlas, que foi castigado a carregar o mundo nas costas.
Para libertar os Titãs, Hipérion tenta conseguir a informação de onde esta o arco de Épiro, que teria sido criada por Ares e permitiria libertar os titãs do Tártaro.
Hipérion mata a mãe de Teseu, e este sai em busca de vingança, encontra o arco de Épiro que é roubado pelas tropas de Hipérion. Este liberta os titãs do Tártaro e os deuses do Olimpo vem em auxílio para derrotá-los e impedí-los que saiam do Tártaro, façanha que é bem sucedida.
Teseu então é transformado em deus após matar o rei Hipérion, deixando como descendente o filho que teve com a profetisa que o guia.
CONCLUSÃO
Apesar de contar uma história inexistente na mitologia e não incorporar fatores fundamentais da vida de Teseu, e dar alguns deslizes como por exemplo a proteção por Zeus e não por Poseidon, ou a violação da oráculo sem consequência nenhuma, é um filme que vale a pena ser visto, pois trás um ponto de vista diferente a respeito de Teseu, dele sendo um simples mortal, mas de integridade tal que é  o preferido dos deuses e encarregado de salvar os helenos. Mesmo retratando essa história inexistente na mitologia, nos aproxima da história verdadeira em que os atenienses acreditavam que Teseu lutara em Tróia, e unificara a Ática, a ponto de Tucídides acreditar na sua existência, talvez seja essa versão da história do homem sobre o mito que foi tentada passar.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Maneirismo - 8º ano

Maneirismo é o nome empregado para designar as manifestações artísticas desde 1520, momento quando se inicia a crise do renascimento, até o início do século XVII. Todo esse período foi marcado por uma série de mudanças na Europa, que envolveram os movimentos religiosos reformistas e a consolidação do absolutismo em diversos países.
As guerras que envolveram a Itália e posteriormente a força da Inquisição irão determinar um grande êxodo de artistas e intelectuais em direção à outros países; "Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo".

CARACTERÍSTICAS:
Nesse sentido se perceberá que o maneirismo tem características variadas, difícil de reuni-las e um único conceito.
O termo Maneirismo foi utilizado por Giorgio Vasari para se referir a "maneira" de cada artista trabalhar. Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começam a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.
Muitos críticos consideram que o maneirismo representa a oposição ao classicismo e ao mesmo tempo, manteve-se como tendência artística até o desenvolvimento do Barroco, que marcaria a nova visão artística da Igreja Católica, após o movimento de contra reforma Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo propriamente dito.

Os artistas passam a criar uma arte caracterizada pela deformação das figuras e pela criação de figuras abstratas, onde não havia relação direta entre o tamanho da figura e sua importância na obra.


Ao trabalhar o tema com o 8º ano, a Profª Denise utilizou a pesquisa na internet como recurso tecnológico.
Os alunos coletaram informações a respeito dos artistas que utilizam esta técnica, características e obras.
Na sala de aula foi possível fazer uma reflexão sobre a evolução técnica do Maneirismo, onde na Idade Média era feita através de pinturas e hoje na Arte contemporânea faz-se uso da tecnologia, através de softwares apropriados.
A partir de revistas, recortes e colagens os alunos realizaram, em duplas, uma composição Maneirista.
Posteriormente, de maneira individual, eles construíram um desenho de observação da própria composição feita em dupla anteriormente.

Surrealismo - 9º ano

Surgimento e história do movimento surrealista

O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.

De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria.

O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.

Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica.





ARTES PLÁSTICAS

Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.

O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra,  aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.

Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.


O SURREALISMO NO BRASIL  

As idéias do surrealismo foram absorvidas na década de 1920 e 1930 pelo movimento modernista no Brasil. Podemos observar características surrealistas nas pinturas Nu e Abaporu de Ismael Nery e da artista Tarsila do Amaral, respectivamente.

A obra Eu Vi o Mundo, Ele Começava no Recife, do artista pernambucano Cícero Dias, apresenta muitas características do surrealismo. As esculturas de Maria Martins também caminham nesta direção.

Os alunos do 9º ano, orientados pela professora de Artes, Denise, pesquisaram primeiramente na Sala Informatizada sobre o tema, seus artistas, obras e características e posteriormente criaram uma composição surreal.